When the Fairytale gonne bad...

Eu nunca me importei muito com o conceito de inferno... Mas se ele existe, eu estou nele.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Why are you so serious?

"Mais uma vez, um mestre dos crimes espreita pelas ruas da cidade. Um criminoso que deixa um rastro de morte por onde passa. Suas vítimas transfiguradas com um terrível sorriso de palhaço: o sinal da morte deixado pelo CORINGA!"

O Coringa foi criado durante a Idade de Ouro das histórias em quadrinhos como um palhaço malvado. Sua primeira aparição foi em Batman #1, em 1940. Confundindo tanto Batman quanto o Departamento de Polícia de Gotham, o Coringa fez sua estréia como um habilidoso ladrão e assassino em massa. Anunciava o nome e hora exata da sua próxima vítima através do rádio. O Coringa conseguia tal façanha ao envenenar suas vítimas com um veneno conhecido como o Gás do Riso.
Nessa primeira versão, o Coringa era um assassino calculista que deixava suas vítimas com um sorriso permanente. Embora o Coringa estivesse destinado a morrer em sua segunda aparição, o departamento editorial da DC achou que a personagem tinha potencial. No último minuto, um aviso foi acrescentado à revista, revelando que o Coringa ainda estava vivo. Foi assim que começou a tendência de liquidar o Coringa para, mais tarde, revelar que ele ainda estava vivo.

Versões para a origem do Coringa:

"Não sei ao certo o que aconteceu. Às vezes me lembro de algumas coisas, às vezes não me lembro de nada... Se é para ter um passado, prefiro que seja um passado com múltiplas escolhas."

Em Detective Comics #168 (1951), o homem que se tornaria o Coringa usava o disfarçe de um criminoso conhecido como Capuz Vermelho. Durante um assalto mal-sucedido a uma fábrica de produtos químicos em Gotham, Capuz Vermelho saltou em um barril de substâncias químicas perigosas para escapar do Batman. Após surgir em um cano de escoamento, ele descobre que sua pele (em inglês) havia sido tingida de branco, seus cabelos haviam se tornado verdes e seus lábios haviam sido transfigurados em um eterno sorriso. O produto químico fez com que ele ficasse louco e se transformasse no Coringa.
A versão mais aceita é encontrada na história de Alan Moore, "Batman, A Piada Mortal". Moore apresenta o Coringa como um ex-engenheiro químico que larga seu emprego para tentar a sorte como comediante. Ao fracassar como comediante e desesperado para sustentar sua esposa que está grávida, ele aceita ajudar dois ladrões a chegarem na Fábrica de Baralhos Monarca, vizinha da fábrica de produtos químicos onde ele trabalhava. Durante o planejamento do roubo, a polícia o informa que sua esposa havia morrido em um acidente doméstico. É possível que ela tenha sido morta por um policial corrupto envolvido no roubo. Embora hesite em continuar o plano de roubo, ele usa um capacete vermelho e ajuda os ladrões a terem acesso à fábrica.
Em uma outra história, o jovem Coringa coleciona ossos de animais torturados por ele. Também tem prazer ao ver seu pai maltratando sua mãe. Essa versão revela que o primeiro assassinato cometido pelo Coringa foi o de um garoto da vizinhança que teria descoberto seu "cemitério de animais". Mais tarde, o jovem Coringa teria matado seu próprio pai.

O Coringa atual:

"Zip-a-dee-do-da, zip-a-de-ão, mas que magnífica explosão!"

Em 1973, o Coringa surgiu novamente. Nessa sua mais nova reencarnação, o Coringa retomou seu comportamento assassino. Porém, no lugar do ladrão frio e calculista, o vilão se tornou um maníaco homicida que não hesitava em cometer assassinatos a todo momento.
A nova e mais letal versão do Coringa se comparava ao Batman em termos de inteligência e perspicácia. Ele demonstrava crescente comportamento sociopático, como ao matar seus capangas. Foi nessa época que o Coringa ganhou sua própria série. As histórias sempre envolviam um confronto seu com diversos heróis e acabavem com sua captura e reclusão.
O Coringa também conseguiu encontrar uma aliada em Harley Quinn, sua psiquiatra que, desde então, é obcecada pelo vilão. Apesar de ser ambicioso, o Coringa não mede esforços para praticar seu sadismo. Isso fica evidente no assassinato da segunda esposa do Comissário Gordon e no atentado contra Zatanna, mágico e aliado de Batman.
Mais recentemente, o Coringa foi baleado no rosto por um policial corrupto, disfarçado de Batman. Ele quase morreu, mas foi ressuscitado no Arkham Asylum. Foram necessárias diversas cirurgias plásticas reconstrutivas, o que o deixou com um sorriso permanente que tornava difícil sua fala.
Acreditando ter sido vítima do próprio Batman e tendo sofrido nova desfiguração no rosto, o Coringa retorna com personlidade ainda mais letal e psicótica. Usando sua habilidade de se comunicar em código Morse ao piscar, o Coringa ordena que Harley Quinn, disfarçada de fonoaudióloga, execute cada um de seus antigos capangas. Tendo poupado apenas Harley, o mais novo "Príncipe da Morte" ou "Arlequim do Inferno" agora acreditava que precisava se recuperar para poder competir com Batman.


E é só isso. ;*